quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Observações

Durante as visitas a Catedral observamos tanto do lado externo, como no interior (durante a visita até o sino) o grande número de pombos e a considerável sujeira deixada pelas aves. Durante uma pesquisa encontrei uma matéria que trata exatamente da questão desses "inqüilinos" columbiformes. Segundo o padre Clairton Alexandrino a Arquidiocese já chegou a desembolsar cerca de R$70 mil para limpeza dos vitrais. A matéria saiu em dezembro de 2008, e não fala somente sobre a Catedral de Fortaleza, mas como o tema ainda continua pertinente estou fazendo a postagem. Vale a pena ler.

"wikipedia: O pombo-comum, também conhecido como pombo-doméstico ou pombo-das-rochas (Columba livia), é uma ave columbiforme bastante frequente em áreas urbanas.

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Da questão dos pombos

Aves que se concentram na praça da Sé conseguiram construir ninhos dentro da Catedral

22 Dez 2008 - 01h18min

Nesta década, os vilões maiores da biodiversidade podem ser os chamados columbídeos, inclusive por serem transmissores de doenças respiratórias. É o que aborda a matéria “A beleza e o incômodo dos pombos pela cidade”, da repórter Edwirges Nogueira (Editoria Fortaleza, página 4), na edição de ontem do O POVO. A capital cearense já teve tradição de pombais em quintais, pelo menos até o início da década de 1980.

Além disso, logradouros de cidades mais famosas do planeta ficaram caracterizadas pela presença de columbídeos. Entre os quais as praças São Marcos, em Veneza, e da Cinelândia, no Rio de Janeiro. No governo do presidente Jânio Quadros, em 1961, sua esposa dona Eloá sugeriu que fosse construído na praça dos Três Poderes, em Brasília, um pombal, em forma de pegador de roupa, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Foi o único empreendimento na Novacap atribuído ao ex-chefe de governo. Nos três exemplos, tornaram-se atrações tanto para os habitantes quanto visitantes.

Pelo menos até a década de 1970, jornais no Brasil publicavam colunas como “Columbifilia”, especializadas em pombos-correios. A repórter supracitada constatou prejuízos que os columbídeos podem provocar. Aves que se concentram na praça da Sé da capital cearense conseguiram construir ninhos dentro da Catedral Metropolitana de Fortaleza, por onde conseguiram acesso entre um vital quebrado. Um recurso foi arranjar um gato para tentar capturar ou afugentar esses pássaros.

O vigário da Catedral, padre Clairton Alexandrino, queixa-se da sujeira provocada pelas aves, tendo a Arquidiocese de Fortaleza desembolsado até R$ 70 mil para limpar os vitrais. No caso da praça da Sé, desde a década de 1980, comerciantes de grãos no entorno, além de pessoas interessadas, decidiram alimentá-los, o que provocou atração e proliferação das aves. O Porto do Mucuripe, como desembarcadouro de trigo, também concentra pombos.

Em 2007, o deputado estadual Antônio Granja (PSB) propôs projeto para exterminação dos pombos e a proposta foi retirada da pauta da Assembléia Legislativa por ter, aparentemente, causado polêmica em sociedades protetoras de animais. A questão é ainda mais controversa porque nem só pombos podem contrair e transmitir doenças. Mas também animais úteis, domésticos e silvestres.

O cão e o gato de animação podem contrair raiva; o bovino, aftosa e a doença da vaca louca. Até os cavalos selvagens de Roraima são portadores de vírus assemelhado ao HIV. Portanto, a questão dos pombos pode merecer um debate maior, incluindo desde médicos-veterinários até ambientalistas.

Fonte: Jornal O Povo
link da notícia: http://opovo.uol.com.br/opovo/opiniao/845727.html

Por: Marina Gurgel

Um comentário:

  1. Muito interessante essa matéria dos pombos...moro próximo a igreja Cristo Rei e a praça do colégio militar é cheia de pombos posso vê o problema de perto, pois é muita sujeira, esse assunto continua sendo polêmico e sem solução

    Patrícia Guimarães

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